Como fiz minha PRIMEIRA VENDA no MERCADO IMOBILIÁRIO DA FLÓRIDA

Bruna Sereno
Mar 20

Nesta entrevista, você vai conhecer um pouco mais sobre a história do início da minha carreira, com detalhes sobre como foi a minha primeira venda e minha trajetória como profissional no mercado imobiliário da Flórida.

Lembrar da minha primeira venda no mercado imobiliário da Flórida me faz rever o longo caminho traçado e o quanto há para ser conquistado, mas a alegria de ter me encontrado profissionalmente segue a mesma. 

Nesta entrevista, você vai conhecer um pouco mais sobre a história do início da minha carreira.

Como tudo começou e como foi a minha primeira venda no mercado imobiliário em Orlando

P: Como foi a sua primeira venda no mercado imobiliário em Orlando?

R: Essa é uma curiosidade que, normalmente, eu conto para todos os corretores que entram na Selecta. 

Conto sobre o meu processo e como todo mundo tem dificuldade ou medo no primeiro atendimento e como fazê-lo acontecer.

Comigo não foi diferente.

A minha primeira venda no mercado imobiliário dos Estados Unidos é importante para a minha história.

Lembro que uma amiga tinha uma loja em uma região bem popular de Orlando e me disse que tinha alguns clientes que estavam interessados em comprar uma casa.

Ela me passou os contatos deles e eu entrei em contato. 

Até hoje me lembro que os clientes eram de Brasília. Eram a mãe e as duas filhas.

Ela me contou o que estava buscando e, dois dias depois, combinei de sair para mostrar a casa para elas.

Nesse momento, eu não pedi ajuda, não tinha sido treinada e acabei marcando para atendê-las em uma padaria de Orlando.

Hoje em dia, penso o quanto isso foi uma loucura, pois eu não as conhecia, não tinha solicitado nenhum tipo de identificação.

Depois, fiquei pensando em várias coisas que poderiam ter acontecido mas que, felizmente, não aconteceram.

Antes de ir ao encontro, selecionei os imóveis e, em um dia anterior, passei em todas as casas que eu ia visitar. Peguei meu carro e fui. 

Fiz o percurso de todas as casas que visitaria e abri todas para ver como funcionaria, porque era minha primeira apresentação e eu não queria demonstrar inexperiência.

P: Teve algum desafio nesse processo da primeira venda no mercado imobiliário da Flórida?

R: Não são desafios, são medos. 

Na época, o meu maior medo era parecer inexperiente. Medo de não saber o que falar. 

Sempre falo que o real state é sobre relacionamento

Você precisa saber conversar de tudo um pouco. Porque se você sabe levar uma conversa, você não precisa falar sobre como funciona um contrato, como abre a casa, etc.

Tudo acaba fluindo.

Na minha primeira venda, eu tinha um Yaris, um Toyota na cor azul calcinha. 

O carro estava cheio de adesivos, cheio de amassadinhos, apesar de nunca ter batido. 

Minha trajetória no mercado imobiliário americano transformou a Bruna Sereno de hoje.

Eu me perguntava como eu iria mostrar a casa com aquele carro. Porque todo mundo se preocupa com isso, ainda mais clientes brasileiros. 

Existe uma imagem que você precisa passar para o cliente: como você está vestido, experiência na conversa, o carro.

São fatores que são levados em consideração pelos seus potenciais clientes.

Ainda mais para aqueles que você nunca conheceu, que não sabem quem você é e não conhecem sua história.

Naquele dia, preparei uma desculpa sobre o carro para não passar uma imagem inexperiente para minha nova cliente.

Toda a experiência foi muito legal, porque eu treinei tudo e, por fim, foi meu primeiro cliente, minha primeira venda.

Isso foi um desafio, porque a tomada de decisão da minha cliente foi muito rápida e eu, com minha inexperiência, fiquei preocupada com os próximos passos.

Então, combinamos que, no dia seguinte, ele poderia ir ao escritório para fazermos o contrato.

Enquanto isso, chamei o meu gerente e pedi ajuda para a criação do contrato.

Na época, não era a loucura que é o mercado imobiliário atualmente. 

Hoje, se você não der a oferta no imóvel que você quer, amanhã ele não vai estar disponível. Esse é o mercado que vivemos atualmente.

No dia seguinte, ela assinou, mandamos a oferta e a oferta foi aceita.

Foi um sentimento de realização.

Naquele momento, eu entendi que aquela deveria ser a minha carreira. Porque eu amei todo o medo, todo o processo, toda a experiência.

P: Como foi entender a necessidade do seu primeiro cliente para encontrar a casa?

R: É preciso saber conversar e ter um diálogo.

Isso, porque um relacionamento que você faz com um cliente é como se fosse um relacionamento com um novo amigo.

Então, conversar sobre tudo: sobre o que é importante, como ele se vê no futuro, qual é a finalidade do imóvel.

Entender é muito mais do que fazer uma venda.

Ser corretor em Orlando envolve mais do que saber vender, é preciso saber se relacionar.

Quando um novo corretor vem falar comigo, ele quer entender por onde começar.

Sempre digo que é importante criar laços e relacionamento, pois a venda é uma consequência.

Então, não vejo muito um método.

Claro, você tem que fazer perguntas chave para você realmente entender qual é a finalidade, pois, muitas vezes, nem o cliente sabe.

Muitas vezes, o próprio cliente pode falar uma coisa e querer outra, ter um orçamento diferente do real, entre outros fatores.

Você precisa, realmente, filtrar tudo isso para explicar para o cliente para onde ele deve olhar e quais são os imóveis, o que ele precisa saber para tomar a melhor decisão.

A última decisão é sempre dele.

É preciso saber o que está acontecendo econômica e politicamente. Você não precisa falar sobre o seu posicionamento político, mas demonstrar que sabe o que está acontecendo no mundo e no Brasil, principalmente.

Ainda, saiba que a decisão do seu cliente vai ser totalmente impactada pela economia, pela política ou por outras situações que possam ocorrer no mundo.

Entender isso e saber tocar nesses pontos, às vezes, faz com que você tire uma dúvida que o cliente tinha na cabeça que nem ele sabia.

P: Você voltou a fazer negócios com seus primeiros clientes?

R: Não tive mais relacionamento. Foi uma venda de 2010 ou 2011.

Eles são de Brasília, eu cuidava do imóvel deles na época, que era ao lado da minha casa. 

Sempre que eles precisavam, eu ia lá e ajudava no que era preciso.

Mas acabei perdendo o contato, mas tenho muitas saudades, porque ela era uma pessoa extremamente simpática e acessível. 

Então, às vezes, temos medo do cliente, mas foi muito legal trabalhar com ela porque me deixou muito tranquila e leve.

P: Como você se sente hoje ao lembrar da sua primeira venda?

R: Grande parte dos corretores não tem o sucesso que eu tive na minha primeira venda. Mas isso não é um incentivo para desistir.

Muitas vezes, o profissional fica com medo por não conhecer muito o mercado ou os processos.

Saber fazer um contrato, como mostrar uma casa, tudo isso é um treino. O principal é a pessoa se soltar e conversar.

Muito desse medo inicial faz com que os corretores travem. 

Para quem está começando nesta carreira, pode ser um diferencial atuar em uma imobiliária em Orlando especializada em clientes brasileiros.

Também vejo muito a questão da ansiedade de fazer a primeira comissão, de ter o primeiro cliente.

Então, o corretor deposita todas aquelas fichas, aquele peso emocional no cliente e, inconscientemente, o cliente sente que o corretor está nervoso.

Por mais que o corretor não esteja nervoso, que ele saiba conversar, ele deposita suas emoções e acaba travando o fluxo de uma venda.

Então, o que eu vejo é que essa primeira venda me trouxe muita segurança de saber que eu poderia ter sucesso nessa profissão que eu escolhi.

Isso me trouxe forças e me transformou em uma broker que tem um time formado.

Hoje, eu sei onde que eu quero chegar e tudo isso começou nessa primeira tentativa.

Mesmo que muitos corretores comecem com um treinamento teórico, o que traz mais confiança e conhecimento é a prática.

A prática de conversar e criar relacionamento com as pessoas serão seus clientes.

P: Qual mensagem você deixa para quem está começando agora no mercado imobiliário dos Estados Unidos?

R: Normalmente, nós temos medo daqueles primeiros segundos em que o cliente tem uma imagem de você.

Com isso, ele tem a primeira impressão e pode deduzir se você é experiente ou não.

Mas é necessário criar vínculos. Mostrar ser uma pessoa transparente, de coração bom, saber o que quer, saber ajudar o cliente de forma genuína e lembrar sempre que é o cliente quem dita as regras. 

Com mais de 10 anos de experiência, hoje sou empresária em Orlando e tenho uma equipe de consultores especializada.

Eu vou dar as minhas opiniões profissionais, mas ele é quem faz a decisão final.

O cliente sente quando a pessoa tenta fazer algo em favor próprio. 

A venda é uma consequência mesmo. 

Nos treinamentos de vendas, durante a manhã, as pessoas criam um ambiente motivacional para impulsionar a força interior que a pessoa precisa para fazer a venda.

A pessoa precisa acreditar em si.

Você precisa já se visualizar como uma pessoa bem sucedida, mesmo que você não tenha, de fato, essa experiência. 

O que eu falo para meus corretores, hoje, é: mesmo que você seja novo, você pode mostrar que tem uma força por trás - seus brokers, seus parceiros -, e que você não está sozinho.

Isso vai ajudar muito na venda.

Não tem problema falar que você é novo no mercado, porque o cliente sente a força do corretor, mesmo que ele seja novo.

Quem está começando ainda precisa ter segurança e saber as questões básicas sobre contrato, por exemplo. 

Depois, a assessoria será a base para ajudar com todas as outras questões.

Sempre deixo portas abertas para os corretores virem até mim para tirar qualquer dúvida sobre contrato ou negociação.

Se você também tem interesse em dar os primeiros passos como corretor nos Estados Unidos, pode contar com a equipe de Consultores Selecta. Entre em contato conosco clicando aqui.

Convido você para assistir ao meu vídeo “Como fiz minha PRIMEIRA VENDA no MERCADO IMOBILIÁRIO DA FLÓRIDA”.

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